Seculo do Progresso
Já dizia o grande Noel Rosa:
"E no século do progresso
O revólver teve ingresso
Pra acabar com a valentia"
Ontem, estava eu na academia(sim, eu sou magro mas malho todos os dias) quando ouvi a segunte história:
"José, 1.90m de altura, 110kg de puro músculo, campeão carioca de levantamento de peso e terceiro lugar no brasileiro da mesma modalidade, era um famoso valentão do bairro, usava e abusava da sua força. Se metia em diversas confusões, dele e dos outros, botava as pessoas pra fora dos onibus, enfim, um legÃtimo representante da valentia.
Com isso, era de se esperar que José fizesse "alguns" inimigos. E foi justamente o que aconteceu. Um dia, um carro ficou rondando a casa de José, e este, um tanto preocupado, foi até o portão para trancá-lo. Quando o carro passou e viu que José estava no jardim, deu a volta, parou em frente a casa, e dele desceu um rapaz. José, com a sua habitual arrogância, perguntou - Qual foi? O que você quer? Como resposta, o rapaz sacou um revólver e deu um único tiro em José, apenas um. José faleceu desse tiro minutos depois."
Esta história, ocorrida a 3 anos, se aplicaria muito bem aos anos 20/30 quando Noel escreveu a música que dá tÃtulo ao post. Mas o que me levou a escrever sobre isso, não foi o fim da valentia com o advento das armas de fogo. Ousando discordar de Noel, a valentia não acabou, ela foi "aprimorada" da força fÃsica ou habilidades em artes marciais, para as pistolas. O valentão de antigamente, que se valia da força bruta, hoje deu lugar ao valentão armado que se acha o homem mais poderoso do mundo quando está com uma arma na mão, mas que sem ela seria só mais um covarde qualquer.
Sem mais delongas, pois o post já está grande, eu queria traçar um paralelo para a coletividade de valentões que se formou nas grandes potências internacionais. O George Bush é o maior valentão da atualidade. Também, com um exército daquele, que gasta não sei quantos bilhões em armas é fácil invadir paÃses por ai e querer bancar a polÃcia do mundo.
Acho que o post ficou um pouco confuso. Queria ter escrito mais, mas além de estar no trabalho eu penso nas pessoas que o lerão. Um abraço e até a próxima.
2 Comments:
Tudo bem, André? Bom, temos o Estatuto do Desarmamento agora. Só nos resta torcer para que seja eficaz...
Beijinho,
Vivi.
Excelente post... fora os valentões....
hahahahaha
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