O Diário de um Magro: Ensaio sobre o arroz <body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7177578\x26blogName\x3dO+Di%C3%A1rio+de+um+Magro\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://diariodeummagro.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://diariodeummagro.blogspot.com/\x26vt\x3d-132548057293934911', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

sexta-feira, outubro 01, 2004

Ensaio sobre o arroz

O arroz é uma planta da família das gramíneas, seu nome científico é Oryza Sativa. Arroz também pode ser o grão dessa planta ou qualquer prato preparado com esses grãos. Esta é a definição do dicionário português Caldas Aulete. Sim português e não brasileiro, pois o Magro é erudito(até parece...). A Enciclopédia Delta Universal, dedica 7 páginas para tratar do arroz, sob diferentes aspectos, desde o nutricional até o econômico, passando por sua história.

Ocorre, que tanto os dicionários como as eniclopédias, esquecem de uma coisa muito importante a respeito do arroz: o fato de que ele só acompanha. É por isso que Magro, utilizará esse espaço para iniciar o debate sobre essa função super importante do arroz.

No mundo da culinária, o arroz só existe como prato principal para os religiosos orientais. Em todo o resto da civilização humana ele somente serve de acompanhamento, e no máximo entra como co-protagonista nos risotos e afins. É nesse ponto, que o arroz se parece muito com determinados seres humanos, que fazem de acompanhar, e somente isso, um modo de vida.

Assim como na vida real, na culinária, o arroz está sempre presente e não tem o direito de qual prato ele vai acompanhar. Ele pode acompanhar tanto um rabo de sereia, iguaria das mais caras e raras na terra, como um simples feijãozinho, que se encontra em qualquer esquina, ou ainda uma galinha ou piranha, que apesar de ser fácil de encontrar não são todos que podem levá-las para casa. O que ele acompanha não importa, o que importa é que ele acompanhe alguma coisa.

Pra quem não sabe, quando sobra comida em restaurante ou em casa, e esta vai para o lixo, os alimentos não ficam na lata apodrecendo. Eles sorrateiramente, no meio da noite pegam um ônibus e vão procurar um lar que os acolham novamente em suas mesas. Mas como no mundo de hoje a noite é muito perigosa, o arroz sempre se oferece para levar os pratos principais no ponto de ônibus. E depois volta feliz da vida dizendo que quase se misturou com aqueles alimentos.

Uma outra característica do arroz, é a de grudar nos pratos que acompanham. Ele passa o almoço ou jantar inteiro ali do lado, arrozando(sic) e quando o prato sai para dar um voltinha com um outro acompanhamento, uma salada ou um feijão, o arroz entra em desespero e fica perguntando a cada garfo, faca ou outros alimentos que passem perto, se viram o prato principal por ali. Principalmente se for uma galinha.

Mas o arroz, nunca perde a esperança, quando ele vê que a batalha está perdida, ele pula logo de travessa(tudo bem, demora um pouco...) e vai procurar outro prato para acompanhar, sempre na esperança de que um dia ele conseguirá virar um risoto, ou um bolinho de arroz, bem misturado com o alimento principal. E ele há de conseguir, vamos ficar na torcida pelo nosso amigo arroz, que um dia ele arrumará a sua companheira de todas as refeições.

Um abraço e até domingo.

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