O Diário de um Magro: Sem ter o que fazer... <body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d7177578\x26blogName\x3dO+Di%C3%A1rio+de+um+Magro\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://diariodeummagro.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_BR\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://diariodeummagro.blogspot.com/\x26vt\x3d-132548057293934911', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

quinta-feira, novembro 11, 2004

Sem ter o que fazer...

...resolvi postar.

Como devem ter percebido, isto aqui estava precisando de uma atualização. Ocorre, que tenho estado sem tempo em virtude dos estudos e de outros afazeres. Ando visitando pouco os blogs amigos também, e no msn, quem tem, já deve ter notado as minhas precárias aparições.

Domingo passado, eu fui a uma costelada gaúcha em um clube gaúcho aqui no Rio de Janeiro. O clube se chama Sociedade Sul Riograndense e existe desde 1857. E eu nunca tinha ouvido falar dele...

Eu cheguei a esta costelada, através do irmão da minha namorada, que dança num grupo folclórico italiano e se apresenta todos os anos nessa costelada. Aliás, foi a minha primeira saída com a família da Senhora Magro, como ela anda sendo chamada em alguns(na verdade um, o Mesa do Bar) por aí. A família dela é gente boa, simpática e engraçada.

O ponto de encontro era a Associação Calabreza do Rio de Janeiro em Santa Tereza. Chegamos na hora marcada, e para variar, o ônibus ainda não havia chegado. Minutos depois, dois homens saem de carro para buscar o ônibus na Avenida Presidente Vargas, pois o mesmo não sabia andar por Santa Tereza, óbvio. Para quem não é do Rio, Santa Tereza(onde tem o bonde), é um bairro localizado num morro que fica ao lado do Centro do Rio, em direção a Zona Sul e tem tantas ruazinhas estreitas e parecidas que só não se perde que mora há muitos anos lá.

Entramos no ônibus e veio o segundo perrengue: Como o ônibus iria descer. Não tinha como contornar a rua, nem descer de ré. O ônibus teve que subir mais ainda, para fazer a curva numa praça e descer de novo. Quando já estávamos quase no centro da cidade, veio uma curva super fechada e o motorista conseguiu fazê-la na primeira tentativa, arrancando aplausos de todos os presentes do ônibus, visto que em anos de viagens saindo da associação, nunca um ônibus conseguira fazer aquela curva sem manobrar ao menos um pouco.

Depois de uma hora e pouco de viagem, chegamos ao nosso destino, o clube gaúcho. O tempo estava uma droga, muito nublado e uma chuvinha, que apesar de fraca, estava insuportável. Ponto ruim: não deu para pegar piscina. Ponto bom: não deu para jogar futebol, esporte no qual eu sou uma total, completa e absoluta negação, mas seria "obrigado" pelo meu cunhado e meu sogro a jogar para completar o time. Primeira vez saindo com a família da minha namorada, não poderia fazer essa "desfeita".

Era um almoço com apresentações de grupos folclóricos. Dois gaúchos, um alemão e um italiano(do meu cunhado). Não é dos melhores programas, mas até que é legalzinho ver o pessoal dançando e a comunidade se empolgando na platéia. Bota empolgação nisso, hehehe, o que uns copos de vinho não fazem com uma pessoa.

Gente, a costelada é animal! Fica um imenso barracão comprido, com um buraco no chão cheio de lenha queimando e aquelas costelas enormes assando por umas seis horas. Tinha umas 50 costelas(e era pouco por causa da chuva e consequentemente do pequeno público), cada uma do tamanho de uma TV de 29 polegadas. O gosto dela então, magnífico! O gosto da lenha fica impregnado na carne e misturado com o sal e aquela gordurinha... hummmm Nossa Senhora, é de comer rezando. Sem contar com a maciez da carne. Realmente maravilhoso.

Após voltarmos para casa ainda fui presenteado com uma sopa de ervilha com linguiça e bacon feita pelo meu sogro que estava uma delícia.

Realmente foi um dia que o meu estômago lembrará pro resto da vida. Quanta comida boa!



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