Galera, estou muito chateado com os jogos. Estou sem vontade de escrever, então coloquei uma notÃcia do Jornal de Santa Catarina, descrevendo as peripécias dos cariocas bem nascidos e estudantes de unversidades particulares.
Eu fui vÃtima de dois deles. Tomei uma "latada" de cerveja na testa que abriu uma avenida de sangue nela. Depois um cara quis arrumar confusão comigo, só porque a um ano atrás eu discuti com ele sobre trabalho no fórum, discussão ridÃcula por sinal.
Fora Pitboys da face da terra. A notÃcia está aà embaixo. Sei que está grande, mas vale a pena lê-la.
Abraços,
Magro
Fogo destrói andar de hotel em Joinville
Os 185 hóspedes do prédio foram evacuados e não houve feridos
Diogo Vargas
Joinville - Fogo, correria e pânico amedrontaram o centro de Joinville, ontem de manhã, no incêndio que atingiu a cobertura do Alven Palace Hotel. O novo andar do estabelecimento, onde funcionava o salão de reuniões e convenções, foi totalmente destruÃdo. O prédio era ocupado por 185 hóspedes e precisou ser evacuado. A maioria das pessoas foi acordada por gritos e bombeiros arrombando portas para salvá-las. O combate rápido evitou que as chamas chegassem a outros andares. Há suspeita que o incêndio tenha sido originado por vandalismo. Apesar da dimensão dos estragos, considerados de grandes proporções, ninguém ficou ferido.
O hotel Alven fica no coração de Joinville, próximo ao Shopping Müeller e a menos de 200 metros do Corpo de Bombeiros Voluntários. Dali, à s 7h36, bombeiros viram a fumaça no topo do edifÃcio, composto por 88 apartamentos, e acionaram o alarme de incêndio do quartel. Devido ao horário, os bombeiros enfrentaram dificuldades para retirar os hóspedes. A gritaria logo tomou conta. Muitos ouviram, mas não acreditaram que era um incêndio. Os bombeiros levaram as mangueiras até o alto. O combate foi feito de dentro e fora do prédio, com a ajuda da escada magirus. Parte da estrutura era de madeira, o que alastrou as chamas. A PolÃcia Militar interditou a rua Jacob Richlin e as outras próximas (Pedro Lobo e Felipe Schmidt). Fios de alta tensão foram cortados pela Celesc para os caminhões terem acesso.
A ação mobilizou dez viaturas e 34 bombeiros da unidade central e sub-quartéis. O fogo foi controlado após o uso de 92 mil litros de água. As paredes de concreto da cobertura ameaçaram desabar durante toda a manhã. Ao meio-dia, foram puxadas com cordas. "Toda a extensão da cobertura foi tomada, mas conseguimos isolar o fogo dos outros andares. Vi pânico das pessoas e uma situação difÃcil", disse Heitor Ribeiro Filho, subcomandante do Corpo de Bombeiros. Por segurança, a área central permaneceu interditada pela Defesa Civil durante todo o dia. A entrada ao Alven foi limitada a funcionários. O prédio ficou sem energia elétrica. Segundo André Schmalz, presidente da Defesa Civil, o hotel terá de contratar um engenheiro para avaliar a estrutura.
Dos 185 hóspedes, 155 eram estudantes do curso de Direito da PUC (PontifÃcia Universidade Católica) do Rio de Janeiro. Eles estavam no Alven Palace Hotel desde a noite de quinta-feira em quatro grupos. Vieram a Joinville participar dos Jogos JurÃdicos Rio-Sul, evento que envolveu 12 universidades, 19 modalidades e cerca de dois mil atletas no municÃpio catarinense.
Alguns jovens dormiam e outros estavam tomando café da manhã, pois tinham acabado de chegar de festas. Bruno Amorim, 21 anos, foi o último a sair retirado pelos bombeiros. "Não entendia nada o que estava acontecendo", comentou.
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Fim de semana de arruaças
em vários pontos da cidade
Joinville - Uma "arruaça" foi o que protagonizou parte dos estudantes universitários do Rio de Janeiro durante os dias em que ficaram hospedados em Joinville. A gerente do Alven Palace Hotel, Estela Venturi, declarou, no final da manhã, que um grupo fizera um vandalismo total no estabelecimento, sujando paredes, descarregando extintores, quebrando objetos e urinando fora dos banheiros. Ao ser indagada sobre a causa do incêndio, não quis acusá-los. Estela desconfia de ato criminoso, mas não descarta que tenha ocorrido defeito na parte elétrica. Segundo ela, a cobertura atingida pelo fogo não é separada e os hóspedes tinham acesso ao local. O grupo de universitários admitiu alguns incidentes, porém, negou suposta responsabilidade sobre o fato mais grave. Um coordenador protestou contra funcionários e falou que uma estudante foi agredida.
Antes e depois do ocorrido no Alven, a PolÃcia Militar registrou problemas envolvendo grupos de estudantes do Rio de Janeiro. Na Boate Bierô, casa noturna de alto nÃvel, por volta das 6h30 da manhã de ontem, teriam incitado uma briga generalizada, seguida de quebra-quebra. Os PMs tiveram de efetuar disparos para controlar a situação. Três foram detidos e uma mulher ficou ferida. O caso foi registrado na Delegacia da Mulher.
À tarde, os hotéis Holz e do Bosque, na rua 15 de Novembro, que também hospedaram alunos do Rio, registraram casos de vandalismo. Num deles, foram queimados um edredon e uma planta. Às 15 horas, outro grupo fez desordem no Restaurante Cerro Azul, na BR-101, saÃda de Joinville. A PM também precisou intervir. O comportamento deles lembra os pitboys, jovens de classe média daquele Estado conhecidos pela violência em boates e eventos da capital fluminense.
O Alven Palace Hotel tem 15 anos de existência. Um dos proprietários, Odacir Venturi, informou que passou por reformas há dois meses. O prédio novo do hotel, nos fundos, está em construção e não foi atingido pelo incêndio. A PolÃcia Civil fez o levantamento da área. Quem passou pela região ficou apreensivo com os pedaços de madeira e telhas que caÃam do alto. O hotel tem seguro contra incêndio. Alguns hóspedes reclamaram não ter escutado o som do alarme. Funcionários ficaram assustados. Eles teriam tentado um primeiro combate com extintores próprios, mas sem sucesso. (DV)