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quinta-feira, outubro 28, 2004

Diálogos no msn

Estava o Magro um dia a teclar no msn, quando entra um amigo dele. Este amigo, aniversariara àquela semana e comemoraria o seu aniversário naquele mesmo dia na quadra da Mangueira. O Magro, como bom carioca, não poderia deixar de soltar aquela velha piadinha infâme:

Magro: E aí, vai ver a mangueira entrar hoje?
Amigo: Não, sou eu que vou entrar nela.
Terceiro: Nossa, que menino guloso...

Já refeito do choque e trocando antológicas garlhadadas com o terceiro, a respeito do diálogo que travara com o seu amigo, magro é ainda surpreendido com uma nova mensagem do amigo:

Amigo: Vou queimar uma carne aqui em casa, tá afim?
Magro: Não obrigado, tenho que levar minha avó ao Shopping nesse dia.
Amigo: Mas eu não disse qual seria o dia!
Magro: Mas vai ser nesse mesmo que você pensou... (a conexão do magro cai, ele fica off line para o seu amigo)

Eu hein, eu lá vou ver um cara queimar a carne depois de dizer que iria entrar na mangueira...

Abraços

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segunda-feira, outubro 25, 2004

O Alpinista

Não faz muito tempo, existiu no Rio de Janeiro, um certo lateral de direita, digo, um lateral-direito que jogava no time do Mengão(não é flamengo, é Mengão), mas que nas horas vagas gostava de praticar alpinismo.

Se não me falha a memória, ele começou sua carreira, escalando Pouso Alto, na Chapada dos Veadeiros, o ponto mais alto do estado de Goiás. Ele ficou sabendo desse pico, numa festa, num certo clube a beira da Baía de Guanabara e adquiriu mais detalhes num escritório no bairro do Catete.

Não satisfeito em ficar só pelo Brasil, Alpinista resolveu começar uma carreira internacional. Sua segunda aventura se deu para os lados da Arábia Saudita. Ele chegou até lá entusiasmado com as dançarinas do ventre e tocadoras de Derbak(instrumento de percussão árabe) do local. Mas quando foi para a região de Asir, ficou deslumbrado com o ponto mais alto da Arábia Saudita, não se conteve e decidiu escalá-lo.

Hoje, o Alpinista encontra-se na Europa, mas precisamente na Escócia onde está escalando o monte Ben Nevis, ponto mais alto desse projeto de país. Essa escalada, começou a ser planejada numa festa na faculdade que alpinista fazia, e sua preparação deu-se em Teresópolis, para ele ir se acostumando com o clima. Ao chegar na Escócia, ele ficou hospedado no Castelo dos Mc Innes, pois lhe disseram que ele não seria melhor tratado em nenhum outro lugar da Escócia.

Não sabemos ainda se ele volta, pois parece estar muito entusiasmado com essa nova aventura. Também não sabemos se quando ele voltar, irá continuar com esse hobby de alpinismo ou procurará estar sempre ao nível do mar ou numa depressão.

Quem viver... verá!!

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quinta-feira, outubro 21, 2004

Postando por obrigação

Eu prometi a mim mesmo, que postaria de dois em dois dias. Por isso, estou postando hoje, mesmo sem ter nenhum assunto para falar.

Na minha vida pessoal, acabo de fazer a 2ª fase da prova da OAB, que muitos acharam que o último post foi sobre a mesma, mas não foi, foi uma história inventada que poderia ter ocorrido num passado remoto. Agora estou no ócio total(como se antes estivesse estudando). Tem concurso aberto para o Tribunal Regional do Trabalho, e estou me animando a fazer a prova, pois quem já fez e passou ou quase passou disse que não é difícil. Se estudar legal dá pra chegar nas cabeças. Devido a alguns fatos recentes, hoje me sinto mais confiante e mais seguro de mim, não só no lado profissional, como no sentimental. Me sinto mais alegre e com a auto-estima sempre subindo.

Quanto aos acontecimentos no mundo, existem milhões de assuntos que gostaria de tratar, mas isso seria impossível num espaço como este. O que mais tem me chamado a atenção e a revolta, é o caso dos idosos que não são permitidos entrarem nos ônibus ou entram de forma humilhante pulando a roleta ou passando por debaixo da mesma. O pior, é que os idosos tem o direito ao passe livre, garantido pela constituição federal, eles não precisam nem do Riocard para entrar nos ônibus, bastam que sejam maiores de 65 anos. Mesmo porque, os idosos moradores de cidades próximas ou até mesmo os de longe que estiverem temporariamente por aqui também possuem o benefício da gratuidade e não só os moradores da cidade, únicos que tem o "direito" de tirar o riocard. Então caso você leia este post, espalhem por aí que segundo o art 230, parágrafo 2º da Constituição(lei máxima do país, acima de todas as outras) é garantido aos maiores de 65 anos a gratuidade dos transportes coletivos urbanos e que este artigo é auto aplicável, não necessitando de nunhuma lei específica, muito menos de riocard. Aproveitando o gancho, vocês sabiam que o tal riocard só permite que você pegue ônibus de meia em meia hora, e que se você pegar sua primeira condução, ficar 15 minutos, que dariam mais ou menos, uns 5 km rodados e descer do ônibus para pegar a sua 2ª condução, você tem que esperar mais 15 minutos até o seu cartão estar liberado de novo? Só no Rio de César mesmo que algo assim acontece... e ele ainda se reelegeu...

Abraços


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terça-feira, outubro 19, 2004

Para Advogar na Roma Antiga...

... era necessário que os bacharéis em direito fizessem uma prova junto a OAR, Ordem dos Advogados de Roma, para obter a carteira de advogado e poderem roubar, digo, defender os seus clientes de acordo com a lei. Logicamente após pagar uma anuidade extorsiva.

Lá foi caio, recém formado em direito fazer a prova da OAR. Ele já havia passado da primeira fase, uma prova de múltipla escolha, e agora faria a segunda, onde cairia a redação de uma petição e cinco questões discurssivas. Dentre todas as áreas possíveis, ele escolheu Direito Penal.

Pra variar, Caio não se preparou para a prova e foi obrigado a levar um livrinho cheio de peças processuais, o que era proibido, mas no desespero vale tudo. Como diz o velho ditado: se é pra tirar zero, que pelo menos tire colando. Pelo menos assim você poderá dar uma desculpa diferente de eu estudei cinco anos e não aprendi nada. A prova era com consulta, só não podia consultar livros que contivessem peças escritas e/ou perguntas e respostas.

Um dos livros de Caio era somente de peças processuais, um outro, era de doutrina, mas continha algumas peças, este último era daqueles que tinha duas capas, uma de couro preto e outra cobrindo a primeira em papel amarelo. Muito esperto, Caio retirou a capa de papel amarelo. Começada a prova, Caio bate o olho na questão da peça e tira logo o livrinho da cola, para copiar o modelo da mesma, quando surge o fiscal - "ô meu querido, este livro aí tem peça". Caio - "Não tem não, veja!" e estendeu o livro cheio de peças, com a maior cara de pau do mundo para que o fiscal o examinasse. Fiscal - "Você não está entendendo. Eu sei que esse livro tem peças. Eu só vim aqui pra te avisar, que de repente o fiscal do andar entra aqui, te pega com ele e toma a sua prova. Então, como ele é fininho, bota dentro de outro, pra disfarçar." Caio, agradece o nobre gesto do fiscal.

Logo depois, foi uma menina do lado. Lembra do livrinho de duas capas que falei acima? Ela leou-o sem tirar a capa amarela, que o caracteriza bem. Novamente lá foi o fiscal da sala: - "Menina, esse livro tem peça". A menina imediatamente ameaça guardar o livro. O fiscal não permite e diz: - "Não precisa guardar não, basta retirar a capinha de papel, porque se o fiscal do andar entra aqui, pode tomar a sua prova." A menina agradece e faz o sugerido pelo fiscal.

Quase no fim da prova, Caio pede para ir ao banheiro e o fiscal vai junto. O fiscal praticamente implora perdão por ter-lhe chamado a atenção por causa do livro das peças. Caio diz que não tem problema, pois ele, o fiscal, estava certo e que só estava consultando o livro, por não ter tido condições de decorar as centenas de peças possíveis que poderiam cair na prova.

Caio estava com tempo de sobra, mas tinham pessoas na sala cujo tempo estava apertadíssimo. Não se importando muito com o tempo dos presentes, eis que entra na sala um velho senador romano, que já havia sido presidente da OAR e agora era o arroz de festa oficial da mesma, pois era ele que realizava todas as cerimônias e atrapalhava os bacharéis durante as provas para a OAR. Ele ficou alguns preciosos minutos contando piadas sem graça na sala e desconcentrou os presentes.

Finalmente Caio entregou a prova e foi direto para casa sem nem conversar com ninguem sobre a prova, pois como não sabia nada, não queria entrar em desespero antes do resultado final sair.

Essa história é uma obra de ficção e qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência.

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sexta-feira, outubro 15, 2004

Falta de Tempo = Rapidinhas

Segunda feira fui comprar um mouse óptico. Sabendo que o mesmo iria custar entre 30 e 40 reais fui até o edifício avenida central, na Av. Rio Branco, conhecido por ter os equipamentos de informática mais baratos do Rio. Chegando lá, sem entender nada de informática, só fui apresentado a mouses de mais de 70 reais. Liguei para o meu cunhado, que havia me dito o preço médio dos mouses, e este veio ao meu encontro, já que trabalha ali perto. Foi impressionante como começaram a surgir mouses do valor que nós pretendíamos. Nos mesmos estandes onde antes só haviam os de 70 reais, o vendedor sempre lembrava do "último" de 44 que ainda tinha. E quando abria a gaveta, tinha bem mais que o último. Se eu fosse trouxa, ou ficava sem mouse óptico, ou pagaria 70 pratas num mais caro...

Medo da política no Rio, Crivella se uniu a Garotinho, para apoiar os candidatos do pequeno ex-secretário de segurança pública nos municipios onde haverá segundo turno. Se continuar assim, daqui a dois anos teremos mais 4 anos da família Garotinho no poder. Mas Deus é grande e não deixará isso acontecer.

O feriadão foi quase morto, só deu pra sair no sábado, quando fui tomar cerveja com amigos num barzinho. De resto só em casa estudando, ou pelo menos tentando estudar.

Depois de amanhã é a prova da 2ª fase da OAB. Estou bem menos preparado do que para a primeira, mas como a prova é com consulta, espero tirar pelo menos meu 6 e finalmente tirar minha carteira de advogado, depois de pagar a extorsiva anuidade, é lógico. Agora me digam, como é que eu, desempregado, vou arrumar dinheiro para pagar a anuidade da OAB, se eu preciso justamente da carteira para arrumar emprego? Eita, mundo capitalista, que me apresenta um paradoxo destes...

Post horrível hoje, mas espero melhorar daqui pra frente.

Abraços

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terça-feira, outubro 12, 2004

Dia dos Progenitores

Hoje é dia das crianças, mas o post vai para os pais ou futuros pais.

Esse domingo no Fantástico, passou uma reportagem sobre crianças mal-criadas, as crianças, todos filhos da alta classe média, eram mostradas na praia, correndo, jogando bola e areia entre si e nos outros banhistas. Quando uma banhista reclamou da bagunça que as crianças faziam e que incomodavam a todos, a mãe de uma delas disse simplismente: "A praia é grande, não precisa ficar onde as crianças estão."

Esta simples resposta, me levou, além de revolta, a algumas reflexões. A primeira, é que quando eu vou a praia ou a qualquer outro lugar, eu espero encontrar pessoas que saibam no mínimo um pouco de regras de convivência, e entre elas certeza não está aquela que diz "os incomodados que se mudem". E olha que não estou falando de um baile no morro, estou falando da praia do Leblon, um dos lugares onde reúnem as pessoas mais ricas da cidade.

A Segunda foi em relação a que tipo de criação estamos dando aos nossos filhos. As crianças hoje em dia estão crescendo sem limites e acham que podem fazer tudo que nenhuma retaliação irá ser promovida contra elas e, caso seja, os pais estarão sempre a postos para defendê-las. Começa assim, jogando areia nos outros, e quando crescem saem a distribuir socos, pontapés e golpes de jiu-jitsu pelas noites afora, quando não dão tiros. Fora outras coisas, como tráfico de drogas e dopar meninas para depois estuprá-las.

A Última a que cheguei, tenho certeza que existem outras mais, é que sempre me falaram que as crianças são o futuro do país. A geração que foi criança comigo, sinceramente está me decepcionando e pelo que tenho visto, as crianças de agora serão ainda piores. Do jeito que está indo, o Brasil será o país de um futuro tenebroso.

Embora a maioria absoluta dos leitores desse blog não sejam pais ainda, peço que reflitam nesse post e divulguem estas idéias para os seus colegas, pois criança precisa de limites, de autoridade, pois na vida adulta eles também existem, ou por um acaso você xinga o seu chefe como bem entende? Essa idéia de personalidade, de respeito próprio, não deve ser absoluta, antes de haver respeito próprio, tem de haver respeito pelos outros, pois nó dependemos de todos para viver.

Um abraço e feliz dia das crianças. Tem gente aí que vai até ganhar presente. Fala sério... mas tem pais cujo seus filhos serão sempre crianças. Ainda bem que não é o caso dos meus. hehehehe

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domingo, outubro 10, 2004

OK, OK, OK

...como diria Nelson Rubens. O Arroz azedou e eu esqueci de tirá-lo da panela, digo, do blog. Isto aqui deve está fedendo de tanto tempo que o arroz passou acompanhando por aqui.

Muitas coisas se passaram desde a sexta feira, retrasada até hoje. Eu só não escrevi nada por absoluta falta de paciência com a internet. Nem visitei meus blogs amigos. Além do mais, meu mouse resolveu que só mexe pros lados agora, pra cima e pra baixo ele fica sempre devendo, me obrigando a utilizar o computador na base do teclado. O mouse é tântrico, fica devagarzinho só mexendo pros lados, esqueceu que aqui no ocidente a mexida tradicional é no: desce sobe, desce sobe... tcharararã... agora quebra de ladinho.

Que piada sem graça... mas enfim, este post é só para dizer que não morri. Talvez essa semana eu conte algo agradável aos meus leitores, se é que eles ainda existem depois dessas férias prolongadas.

Um abraço


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sexta-feira, outubro 01, 2004

Ensaio sobre o arroz

O arroz é uma planta da família das gramíneas, seu nome científico é Oryza Sativa. Arroz também pode ser o grão dessa planta ou qualquer prato preparado com esses grãos. Esta é a definição do dicionário português Caldas Aulete. Sim português e não brasileiro, pois o Magro é erudito(até parece...). A Enciclopédia Delta Universal, dedica 7 páginas para tratar do arroz, sob diferentes aspectos, desde o nutricional até o econômico, passando por sua história.

Ocorre, que tanto os dicionários como as eniclopédias, esquecem de uma coisa muito importante a respeito do arroz: o fato de que ele só acompanha. É por isso que Magro, utilizará esse espaço para iniciar o debate sobre essa função super importante do arroz.

No mundo da culinária, o arroz só existe como prato principal para os religiosos orientais. Em todo o resto da civilização humana ele somente serve de acompanhamento, e no máximo entra como co-protagonista nos risotos e afins. É nesse ponto, que o arroz se parece muito com determinados seres humanos, que fazem de acompanhar, e somente isso, um modo de vida.

Assim como na vida real, na culinária, o arroz está sempre presente e não tem o direito de qual prato ele vai acompanhar. Ele pode acompanhar tanto um rabo de sereia, iguaria das mais caras e raras na terra, como um simples feijãozinho, que se encontra em qualquer esquina, ou ainda uma galinha ou piranha, que apesar de ser fácil de encontrar não são todos que podem levá-las para casa. O que ele acompanha não importa, o que importa é que ele acompanhe alguma coisa.

Pra quem não sabe, quando sobra comida em restaurante ou em casa, e esta vai para o lixo, os alimentos não ficam na lata apodrecendo. Eles sorrateiramente, no meio da noite pegam um ônibus e vão procurar um lar que os acolham novamente em suas mesas. Mas como no mundo de hoje a noite é muito perigosa, o arroz sempre se oferece para levar os pratos principais no ponto de ônibus. E depois volta feliz da vida dizendo que quase se misturou com aqueles alimentos.

Uma outra característica do arroz, é a de grudar nos pratos que acompanham. Ele passa o almoço ou jantar inteiro ali do lado, arrozando(sic) e quando o prato sai para dar um voltinha com um outro acompanhamento, uma salada ou um feijão, o arroz entra em desespero e fica perguntando a cada garfo, faca ou outros alimentos que passem perto, se viram o prato principal por ali. Principalmente se for uma galinha.

Mas o arroz, nunca perde a esperança, quando ele vê que a batalha está perdida, ele pula logo de travessa(tudo bem, demora um pouco...) e vai procurar outro prato para acompanhar, sempre na esperança de que um dia ele conseguirá virar um risoto, ou um bolinho de arroz, bem misturado com o alimento principal. E ele há de conseguir, vamos ficar na torcida pelo nosso amigo arroz, que um dia ele arrumará a sua companheira de todas as refeições.

Um abraço e até domingo.

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